Rhythm and blues

Rhythm and Blues ou R&B foi um termo comercial introduzido no Estados Unidos no final de 1940 pela Revista Billboard. O termo teve uma série de mudanças no seu significado. Começando na década de 1960, após este estilo de música contribuiu para o desenvolvimento do rock and roll ", o termo R&B passou a ser utilizado - especialmente por grupos branco - para se referir a estilos musicais que se desenvolveu a partir do blues e associado eletric blues, bem como gospel e soul music. Até a década de 1970, o conceito de rhythm and blues estava sendo usado como um termo para descrever a soul e funk. Desde a década de 1990, o termo R&B Contemporâneo é utilizado principalmente para se referir a uma versão moderna de influencias de soul e funk na música pop. Em suas primeiras manifestações, o chamado rhythm and blues era uma versão negra de um predecessor do rock. Foi fortemente influenciado pelo jazz, particularmente pelo chamado jump blues (Blues em andamento acima, mais precisamente o boogie woogie, influenciado por big bands, especificamente o swing)[1] assim como pelo gospel. Por sua vez, também influenciou o jazz, dando origem ao chamado hard bop (produto da influência do rhythm and blues, do blues e do gospel sobre o bebop) e posteriormente ao Jazz Fusion e Smooth Jazz. Os músicos davam pouca atenção às distinções feitas entre o jazz e o rhythm and blues, e geralmente gravavam nos dois gêneros. Várias bandas (como as que acompanhavam os músicos Jay McShann, Tiny Bradshaw, e Johnny Otis) também gravavam rhythm and blues. Mesmo um ícone de arranjos bebop como Tadd Dameron também produziu arranjos R&B para Bull Moose Jackson, e trabalhou dois anos como pianista de Bull Moose após se estabelecer como músico de bebop. Um dos nomes que se destacou neste gênero foi Muddy Waters.
Não foi só no cenário pop dos EUA, mas também no do Reino Unido durante os anos 60, que o R&B atingiu seu auge de popularidade. Sem sofrer o mesmo tipo de distinção racial que limitava sua aceitação nos EUA, os grupos musicais britânicos rapidamente adotaram este estilo de música, e grupos como os Rolling Stones e The Animals levaram o rhythm'n'blues a grandes platéias.
O termo caiu em desuso nos anos 60, e foi substituído por soul e Motown, porém ressurgiu nos últimos anos para designar a música negra norte-americana abrangendo o pop, fortemente influenciado pelo hip hop, pelo funk, e pelo soul. Neste contexto, só a abreviatura R&B é usada, e não a expressão toda.




Polêmica em torno do Video Clipe – Erykah Badu


Recentemente a cantora de Jazz e R&B Erykah Badu que já possui 5 álbuns lançados foi citada na mídia gerando grande polêmica ao se despir em público na gravação de um video clipe.
Isso mesmo, ao longo do seu vídeo clipe “Window Seat”, ela vai se despindo no meio da rua até ficar nua.
As cenas foram gravadas na mesma Rua em Dallas, onde o presidente Jonh F. Kennedy foi assassinado.
Autoridades da cidade não gostaram muito do ato da cantora e disseram que ela infringiu a lei por não solicitar permissão para as gravações.
Erykah Badu que tem seus motivos para se expor e se expressar dessa forma, deixou a seguinte mensagem no Twitter:
Espero que minha música lhe traga coragem, alegria, luz, lágrimas, risos, bebês… Mudança. É a minha terapia. Estou nua.

 

Vida de Ray Charles


Ray Charles (Albany, 23 de Setembro de 1930 — Los Angeles, 10 de Junho de 2004) foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B.

Seu nome de nascimento era Ray Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.

Biografia

Ele era o filho da Aretha Williams, que trabalhava em uma serraria de tábuas, e Bailey Robinson, um reparador de ferrovia, mecânico e biscateiro.[1] Os dois nunca se casaram. A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebê. Bailey teve mais três famílias, Aretha cuidava da família sozinha.

Ray Charles não era cego de nascença. Ele ficou totalmente cego aos sete anos de idade.[2] Charles nunca soube exatamente por que ele perdeu a visão,[2] apesar de existirem fontes sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, e algumas outras fontes que sugerem que Ray começou a perder a sua vista a partir de uma infecção causada por água com sabão nos olhos dele, que foi deixado sem tratamento.[2] Frequentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine, Flórida. Ele também aprendeu a escrever música e tocar vários instrumentos musicais.[2] Enquanto ele estava lá, a mãe dele morreu seguido por seu pai dois anos depois.

Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro.

A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical negro específico: conviveu com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia on My Mind" e baladas country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop Loving You", de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.

Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças com sete diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos são de seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977).Sua namorada longo prazo e parceiro no momento da sua morte era Norma Pinella.[3][4]

Seus filhos são:

• Charles Wayne Hendricks (filho de Marge Hendricks - uma das Raelettes)

• Evelyn Robinson (filha de Louise Mitchell)

• Raenee Robinson (filha de Mae Mosely Lyles)

• Sheila Robinson (filha de Sandra)

• Jean Bettincent Kotchounian (filho de Arlette Kotchounian - trabalhou com ele como fotógrafa do álbum Would You Believe)

• David Robinson (filho de Della Robinson)

• Ray Charles Robinson, Jr. (filho de Della Robinson)

• O reverendo Robert Robinson (filho de Robinson)

• Reatha Butler

• Alexandria Bertrand (filha de CHANTELLE Bertrand)

• Robyn Moffet (filha de Gloria Moffet)

• Ryan Corey Robinson den Bok (filho de Mary Anne den Bok)

Charles deu cada um de seus 12 filhos US$ 1.000.000,00 sem impostos em 2004 um pouco antes de morrer.[5]

Faleceu na idade de 73 anos, às 11h35 no dia 10 de junho de 2004 em sua casa de Beverly Hills, onde estava com seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na Califórnia.

O filme

O filme Ray, de 2004, interpretado por Jamie Foxx (vencedor do Oscar, pelo papel) conta a vida do músico, partindo do momento em que deixa sua casa em direção a Seattle, para tentar a carreira profissional, até o sucesso e o vício da heroína e sua luta para se livrar dela, intercalando inúmeros flash-backs, onde o protagonista relembra os conselhos de sua mãe e momentos de sua infância, quando perdeu seu irmão (que morreu afogado) e quando ficou cego.